“Alguien tiene que hacerlo”

Sentidos y percepciones del trabajo entre sepultureros en el centro-oeste de Brasil

Autores/as

Palabras clave:

trabajo, sepultureros, reconocimiento, sentido

Resumen

Este artículo propone el estudio de las percepciones y estrategias de trabajo y sociabilidad de los profesionales de los cementerios, dentro y fuera de su profesión. Considerando que es una profesión de alta exigencia física y emocional, inmersa en un tema rodeado de tabúes y reservas -la muerte-, estos trabajadores realizan formas de adaptación y atribución de múltiples significados a su rutina de trabajo. La metodología utilizada consistió en el análisis teórico sobre el tema, a través de la consulta de fuentes bibliográficas, combinado con la recolección de datos de campo realizada con profesionales sepultureros de cementerios públicos en Campo Grande, una gran ciudad ubicada en la región Centro-Oeste de Brasil. Los resultados apuntan para una adaptación a las condiciones de vida, tomadas como temporales hasta la obtención de un trabajo menos estresante, que procede en la construcción de trayectorias de justificación y resistencia a las múltiples exigencias de la profesión funeraria. También plantea las diferencias generacionales en el significado del trabajo, los procesos de enfermedad física y mental, y las distintas estrategias de posicionamiento social de los trabajadores, entre sí y en relación con su entorno.

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Biografía del autor/a

Priscila Lini, Universidade Federal do Rio de Janeiro - Museu Nacional / Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Docente na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Doutoranda em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre, doutora e pós-doutora em Direito pelo PPGAS/PUC-PR.

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Publicado

21-12-2023

Cómo citar

Lini, P. (2023). “Alguien tiene que hacerlo”: Sentidos y percepciones del trabajo entre sepultureros en el centro-oeste de Brasil. Revista Latinoamericana De Antropologia Del Trabajo, 7(16). Recuperado a partir de https://ojs.ceil-conicet.gov.ar/index.php/lat/article/view/1082
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