Forms of subjection of Uber drivers in Brazil: an ethnography from the perspective of observant participation

Authors

  • Ilan Fonseca de Souza Universidade Federal do Sul da Bahia

Keywords:

uberization, subordination, observant participation

Abstract

The article aims to investigate the subordination of Uber drivers. For that, we use the ethnographic method of observant participation, through which the researcher acted as an app driver in the metropolitan region of Salvador, Bahia, Brazil. During four months (December 2021 to March 2022) 350 passenger trips were carried out in order to identify the subordination between these workers and the platform, as well as the working conditions and cosmovision of this social group. The results suggest a competitive environment, isolated from the social point of view, and with a strong neoliberal ideology among these professionals, but which coexists, paradoxically, with solidarity and the exercise of forms of resistance. In turn, the digital platform makes use of an accentuated hierarchy and seeks to obtain profits from workers in the most varied ways, not restricted to capitalist exploitation. The ethnography discusses the existence of subordination, concluding that the work currently performed by app drivers can be framed as an employment relationship, given that is a wage relationship.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Ilan Fonseca de Souza, Universidade Federal do Sul da Bahia

Doutorando em Estado e Sociedade pela Universidade Federal do Sul da Bahia, Procurador do Trabalho (Brasil)

References

Amobitec (2022). A Nova Mobilidade no Brasil. 2021. https://amobitec.org/wp-content/uploads/2021/09/A-Nova-Mobilidade-no-Brasil-AMOBITEC.pdf

Antunes, R. (2011). Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 15. São Paulo : Cortez.

Brasil (2019). Justií§a do Trabalho. Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Escola Judicial. Vivendo o trabalho subalterno: as experiências de doze magistrados. Rio de Janeiro: TRT – 1ª Região.

Burawoy, M. (2014). Marxismo sociológico: quatro paises, quatro décadas, quatro grandes transformações e uma tradição critica. São Paulo: Alameda.

Cant, C. (2020). Delivery Fight! A luta contra os patríµes sem rosto. Tradução de Alexandre Boide, Prefácio de Leo Vinicius Liberato. São Paulo: Veneta.

Castro, E. V. (2002). O nativo relativo. Mana (08), 113-148.

Chaves, A. B. P. (2020). Da planta taylorista/fordista ao capitalismo de plataforma: as engrenagens da exploração do trabalho. Research, Society and Development (9) 1-15.

Cordero, K. H.; Daza, C. S. (2020). "A modo de introducción". EnCordero, K. H.; Daza, C. S. (ed.). Precarización laboral en plataformas digitales: una lectura desde América Latina(13-20). Quito: Friedrich-Ebert-Stiftung Ecuador FES-ILDIS.

De Oliveira, L. R. C. (2007). O oficio do antropólogo, ou como desvendar evidências simbólicas. Anuário Antropológico (32), 9–30.

Eernst & Young (2020). Informações sobre Imposto de Renda Pessoa Fisica – Motoristas Parceiros da Uber.https://uber.app.box.com/v/impostoderenda

Gomez, G. S. R. (2019).Etnografia com os "sem tempo": Seguindo os residuos do Uber em Porto Alegre. 43º Encontro Anual da Anpocs – Caxambu – MG.

Gorz, A. (1982). Adeus ao proletariado: para além do socialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Manzano, M.; Krein, A. (2019). A Pandemia e o Trabalho de Motoristas e de Entregadores por Aplicativos no Brasil. Campinas: Cesit/Unicamp.

Martinez, A. D. (2020). Capitalismo de Plataformas: mi jefe es una App. Espiral 2(3), 123-131. https://revistasinvestigacion.unmsm.edu.pe/index.php/espiral/article/view/18452/15692.

Ministério Público do Trabalho (MPT) (2017). Relatório Conclusivo "GE UBER".

Oliveira, M. C. S. (2021). Dependência econí´mica e plataformas digitais de trabalho : desvendando as estruturas da precificação e assalariamento por meios digitais. Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFBA (31), 33-76.

Peruzzo, C. M. K. (2017). Pressupostos epistemológicos e metodológicos da pesquisa participativa: da observação participante í pesquisa-ação.Estudios sobre las Culturas Contemporáneas (XXIII), 161-190.

Prassas, E. S.; Roess, R. P. (2013). Engineering economics and finance for transportation infraestructure. Berlin.

Rifiotis, T. (2020). Desafios contemporâneos para a antropologia no ciberespaí§o: o lugar da técnica. Civitas – Revista de Ciências Sociais (12), 566-578.

Santos, P.; Matos, R. (2021).Me trate como homem: como o machismo afetou entregadoras de apps.https://www.uol.com.br/tilt/colunas/quebrada-tech/2021/12/16/me-trate-como-homem-como-o-machismo-afetou-entregadoras-de-apps-em-2021.htm

Soares, S. S. D.; Stengel, M. (2021). Netnografia e a pesquisa cientifica na internet TT. Psicologia USP(32).

Supiot, A. (2020). "Crowdwork, Trabajo em Función de la Demanda Via App y Trabajo Decente". En Rocha, C. J. e Porto, L. V. (Orgs.). O mundo do trabalho e a 4ª revolução industrial: homenagem ao Professor Márcio Túlio Viana (206-229).São Paulo: Tirant lo Blanch.

Uber (2022a). Aumente seus ganhos ao mudar sua rotina do domingo!Correio eletrí´nico enviado em 11 de janeiro de 2022.

Uber (2022b). Preí§os.https://drivers.uber.com/p3/payments/fares. Acesso em 11 jan. 2022.

Weil, S. (1979). In Bosi, E. Simone Weil: a condição operária e outros estudos sobre a opressão. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Zoepf, S. et al (2018). The economics of ride-hailing: driver revenue, expenses and taxes. Cambridge: Massachusetts Institute of Technology Center for Energy and Enviromental Policy Research(7), 1-38.

Zuboff, S. (2020). A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Tradução : George Schelesinger. Rio de Janeiro: Intrinseca.

Published

2023-01-30

How to Cite

de Souza, I. F. (2023). Forms of subjection of Uber drivers in Brazil: an ethnography from the perspective of observant participation. Revista Latinoamericana De Antropologia Del Trabajo, 7(15). Retrieved from https://ojs.ceil-conicet.gov.ar/index.php/lat/article/view/1067
Share |