The job of luck

Working with the jogo do bicho lottery in the streets of Rio de Janeiro

Authors

Keywords:

Jogo do bicho, bicheiro, work, illegalism, city

Abstract

In the streets of Rio de Janeiro, the job of writing bets for the "jogo do bicho" lottery has been a part of urban life in Rio for over a century. Here, we aim to explore some of the forms, dynamics, and meanings of this profession based on its contradictory nature: being both a criminal offense and a widely accepted traditional activity. The lottery is, in many ways, understood as a practice whose meanings align with the structure of Brazilian tradition, holding an ambiguous status between capitalist enterprise, parasitism, and corruption. In the streets, workers in this lottery are interconnected with other activities, making betting work considered just one of many possible ways to earn a living. Thus, this work is based on ethnographic data gathered through observation at various gambling spots throughout the city, focusing on understanding how these processes are experienced by the actors themselves. Consequently, it aims to comprehend how the category of "work" itself is contested in the construction of legitimate ways of subsistence.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Romulo Bulgarelli Labronici, Universidade Federal Fluminense / Universidad de Buenos Aires

He is a postdoctoral researcher at the Postgraduate Program in Anthropology - UFF (FAPERJ) and at the Gino Germani Research Institute - UBA (CONICET). He is a researcher at the National Institute of Science and Technology (INCT/InEAC). PhD in Anthropology UFF.

References

equestres podem nos dizer sobre nós? En Spaggiari Machado, G.; Gíglio, S. (Comps.). Ente jogos e copas: reflexões de uma década esportiva. São Paulo: Ed, Intermeios.

Antunes, R. (2020). Trabalho intermitente e uberização do trabalho no limiar da indústria 4.0. En Antunes, R. (Comps.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. 1ed. São Paulo: Boitempo.

Araújo, Á. S. B. (2017). Jogo do bicho e trabalho informal. [Dissertação (Mestrado em Sociologia)]. Faculdade de Ciências Sociais, Belém: Universidade Federal do Pará.

Barbosa, A. R. (2011). “No jardim de caminhos que se bifurcam”: Políticas da linguagem e uso de drogas. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense - UFF..

Barbosa, A.; Renoldi, B. y Verissimo, M. (Org.) (2013). (I)legal: etnografias em uma fronteira difusa. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense.

Caillois, R. ([1958] 2001). Man, play and games. Chicago: University of Illinois Press.

Carmo, L. S. (2021). Território, finanças e circuitos da economia urbana: investigando a capilaridade das organizações do jogo do bicho em Arapiraca (AL). [Dissertação (Mestrado em Geografia)]. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: USP

Cassidy, R. (2020). Vicious games: Capitalism and Gambling. Londres: Pluto Press.

Chazkel, A. (2014). Leis da sorte: O jogo do bicho e a construção da vida pública urbana. Campinas: Ed. UNICAMP.

Damatta, R. & Soárez, E. (1999). Águias, Burros e Borboletas, um estudo antropológico do jogo do bicho. Rio de Janeiro: Rocco.

Deleuze, G.; Guattari, F. ([1980], 2011). Mil Platôs; Vol. 1. Rio de Janeiro: Ed: 34.

Fernández Álvarez, M. I. & Perelman, M. (2020). Perspectivas antropológicas sobre las formas de (ganarse la) vida. Cuadernos de Antropología Social (51). https://doi.org/10.34096/cas.i51.8270

Fernández Álvarez, M. I. (2018). Más allá de la precariedad: prácticas colectivas y subjetividades políticas desde la economía popular argentina. Íconos. Revista de Ciencias Sociales (62), 21-38. https://doi.org/10.17141/iconos.62.2018.3243

Figueiro, P. (2020). “Yo gano robando”: Un abordaje de los sentidos del trabajo, del dinero y de la vida a partir de las prácticas delictivas. Cuadernos de Antropología Social (51). https://doi.org/10.34096/cas.i51.6932

Filgueiras, V. & Antunes, R. (2020). Plataformas digitais, uberização do trabalho e regulação no capitalismo contemporâneo. En Antunes, R. (Comps.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. 1ed. São Paulo: Boitempo,

Foucault, M. (1994). Des supplices aux cellules. En Dits et écrits II.(716-720). Paris: Gallimard.

Grassi, E. & Danani, C. (2009). Presentación. En El mundo del trabajo y los caminos de la vida: trabajar para vivir, vivir para trabajar (9–38). Buenos Aires: Espacio Editorial.

Labronici, R. B (2012). Para todos, vale o escrito: uma etnografia do jogo do bicho. [Dissertação]. Programa de Pós Graduação em Antropologia – UFF, Niterói.

Latour, B. (2005). Reassembling the social. Na introduction to actor-network-theory. Oxford: oup.

Magalhães, F. S. (2005). Ganhou Leva... Do Vale Impresso ao Vale ao escrito. Uma história social do jogo do bicho no rio de janeiro.(1890-1960). [Tese de doutorado] Rio de Janeiro: UFRJ.

Narotzky, S. & Besnier, N. (2014). Crisis, Value, and Hope: Rethinking the Economy. Current Anthropology, 55(9), 4-16.

Perelman, M. (2014). Viviendo el trabajo. Transformaciones sociales, cirujeo y venta ambulante. Trabajo y Sociedad, (23), 45-65. https://www.unse.edu.ar/trabajoysociedad/23%20PERELMAN%20Cirujeo%20y%20venta%20ambulante.pdf

Pires, L. (2011). Esculhamba, mas não esculacha! Uma etnografia dos usos urbanos dos trens da Central do Brasil. Niterói: Ed. IDUFF.

Pires, L. (2017). Precário e Perigosos: Possíveis Relações Entre Formalidade e Informalidade em processos de administração de conflitos no Rio De Janeiro. En Gledhill, J. et al (comps). Disputas em torno do espaço urbano: processos de [Re]produção (335–352). Salvador: EDUFBA.

Pires, L. (2019). Limites e desafios de um mundo sob o signo da precariedade. Antropolítica Revista Contemporânea de Antropologia, (43), 283-293.

Pires, L. (2020). Mercados informales y la circulación de la tolerancia: Mercancías políticas y relaciones entre sociedad y Estado. Cuadernos de Antropología Social (51). https://doi.org/10.34096/cas.i51.7673

Rabossi, F. (2004). Nas ruas de Ciudad Del Este: vidas e vendas num mercado de fronteira. [Tese de doutorado], Rio de Janeiro: UFRJ.

Renoldi, B.; Álvarez, S. & Maldonado Aranda, S. (2017). Estado, violencia y mercado. Conexiones etnográficas en América Latina. Buenos Aires: Antropofagia.

Soares, S. S. F. (1993). Jogo do bicho, um fato social brasileiro. Rio de Janeiro; Bertrand Brasil.

Telles, V. S. (2009). Nas dobras do legal e do ilegal: Ilegalismos e jogos de poder nas tramas da cidade. Dilemas.(2), 97 -126.

Villareal, M. (2014). Mexicanos endeudados en la crisis hipotecaria de California. Desacatos (44), 19-34.

Published

2024-06-28

How to Cite

Labronici, R. B. (2024). The job of luck: Working with the jogo do bicho lottery in the streets of Rio de Janeiro. Revista Latinoamericana De Antropologia Del Trabajo, 8(17). Retrieved from https://ojs.ceil-conicet.gov.ar/index.php/lat/article/view/1277
Share |