José Sergio Leite Lopes. A decifração do mundo operário por um antropólogo sensivel e engajado

Doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN-UFRJ), com estágio de doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris, e pós-doutorado pelo PPGAS/MN/UFRJ. Graduada em Jornalismo pela PUCRS, é mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, é professora do Departamento de Ciíªncias Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciíªncias Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Subcoordenadora do Núcleo de Antropologia do Trabalho, estudos biográficos e de trajetórias (NuAT), no PPGAS, Museu Nacional, é também pesquisadora do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov), do Colégio Brasileiro de Altos Estudos, ambos na UFRJ. Desde 2002, investiga temas relacionados í s classes trabalhadoras urbanas e rurais, estudando aspectos como  trabalho, memória, biografias, honra, reputação, esportes, familias, subjetividade, politica e religiosidade. Em 2010, defendeu a tese de doutorado intitulada "Do gosto da mina, do jogo e da revolta: um estudo antropológico sobre a construção da honra numa comunidade de mineiros de carví£o", tendo sido bolsista da Capes e do CNPq. Atuou em consultorias junto ao governo federal e a organismos internacionais (IICA, FAO, PNUD), no projeto "Direito í  Memória e í  Verdade". É coautora do livro Retrato da Repressí£o Politica no Campo, Brasil 1962-1985, Camponeses torturados, mortos e desaparecidos (2010, 2011) e autora de Ecos do subterrí¢neo: cotidiano e memória em uma comunidade de mineiros de carví£o (2012, 2015). Organizadora da Coleção Camponeses e o Regime Militar (2011, 2013), é também coorganizadora dos livros Narrativas da desigualdade: memórias, trajetórias e conflitos (2013) e Etnografias, engajamentos e subjetividades (2016). Publicou ainda diversos artigos em periódicos cientificos no Brasil, Argentina e Franí§a.