Gênero, patriarcado e classe
Palavras-chave:
feminismo materialista, género y clase, interseccionalidadResumo
A conjunção das palavras-chave que compõem o título deste artigo remete imediatamente ao conjunto de reflexões e práticas do que veio a ser conhecido como "feminismo materialista". Assim, este texto primeiro introduz o feminismo materialista e, em seguida, aborda a questão do trabalho das mulheres e, de modo mais geral, a relação entre trabalho e gênero no contexto do capitalismo patriarcal. Por fim, discute o paradigma da interseccionalidade, que propõe a interdependência e a não hierarquização das relações de poder de gênero, raça e classe.
Downloads
Referências
Bilge, S. (2009). Théorisations féministes de l’intersectionnalité, Diogí¨ne, 1 (225), 70-88.
Carneiro Araujo, í‚. M; Lombardi, M. R. (2013). Trabalho informal, gênero e raí§a no Brasil do inicio do século XXI. Cadernos de Pesquisa 43 (149).
Crenshaw, K. W. (1989). Demarginalizing the intersection of race and sex; a black feminist critique of discrimination doctrine, feminist theory and antiracistpolitics. En University of Chicago Legal Forum, 139-167.
Crenshaw, K. W. (1994). "Mapping the margins: intersectionality, identity politics and violence against women of color". En Albertson Fineman, M.; Mykitiuk, R. (eds.). The public nature of private violence (93-118). New York: Routledge.
Crenshaw, K. W. (2008). "Beyond Entrenchment: Race, Gender and the New Frontiers of (Un)equal Protection". En Tsujimura, M. (ed). International Perspectives on Gender Equality & Social Diversity, Sendai: Tohoku University Press.
Cukier, A. (2016). "De la centralité politique du travail: les apports du féminisme matérialiste". En Bidet, A.; Galerand, E.; Kergoat, D. (coord). Analyse critique et feminisms matérialistes, Cahiers du Genre, n° hors-série, 151-173.
Davis, A. (1981). Women, Race and Class. New York: Vintage Books.
Delphy, C. (2003). Par oí¹ attaquer le ‘partage inégal‘ du ‘travail ménager’? Nouvelles Questions Féministes 22 (3), 47-71.
Delphy, C. (1977). "Les femmesdans les études de stratification". En Michel, A. (ed.). Femmes, sexisme et sociétés, Paris: PUF.
Delphy, C. (2009). "Teorias do patriarcado". In: Hirata, H.; Laborie, F.; Le Doaré, H.; Senotier, D. (coord). Dicionário critico do feminismo, São Paulo: EDUNESP.
Fassa, F.; Lépinard, E.; Roca, I.; Escoda, M. (dir) (2016). L’Intersectionnalité: enjeux théoriques et politiques. Paris: La Dispute, coll. Le genre du monde.
Federici, S. (2014). Caliban et la sorcií¨re. Femmes, corps et accumulation primitive, Marseille/Gení¨ve-Paris: Senonevero/Entremonde.
Galerand, E.; Kergoat, D. (2014). Les apports de la sociologie du genre í la critique du travail. La nouvelle revue du travail (4).
Guimarães, N. A. (2002). Os desafios da equidade: reestruturação e desigualdades de gênero e raí§a no Brasil.Cadernos Pagu (17-18), 237-266.
Guimarães, N. A. & Britto, M. M. A. (2008). "Genre, race et trajectoires professionnelles. Une comparaison São Paulo et Paris". En Maruani, M.; Hirata, H. & Lombardi, M. R. (orgs.). Travail et genre. Regards croisés. France Europe Amérique Latine (46-60). Paris, La découverte.
Hill Collins, P. (2011). Black Feminist Thought – Knowledge, Consciousness, and and The Politics of Empowerment. New York/London : Routledge.
Hill Collins, P. & Bilge, S. (2016). Intersectionality. Cambridge, Polity Press, Key Concepts Series.
Hirata, H. (1998). Restructuration industrielle et division sexuelle du travail. Une perspectivecomparative.Tiers Monde (154), 381-402.
Hirata, H. (2002). Nova divisão sexual do trabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. São Paulo: Boitempo.
Hirata, H. (2014). Gênero, classe e raí§a: interseccionalidade e consubstancialidade das relaí§oessociais. Tempo Social 26, 61-74.
Hirata, H., Kergoat, D. (1994). A classe operaria tem dois sexos. Revista Estudos Feministas 2 (3).
Hooks, B. (2015 [1982]). Ne suis-je pas une femme?Femmes noires et féminisme, Paris: Cambourakis, coll. Sorcií¨res.
Kergoat, D. (1978). Ouvriers=ouvrií¨res. Critique de l’Economie Politique (5).
Kergoat, D. (2010). Dinâmicas e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos Cebrap (86), 93-103.
Kergoat, D. (2012). Se battre, disent-elles... Paris: La Dispute.
Lautier, B. (1998). "Introduction". En Hirata, H.; Lautier, B.; Salama, P. Tiers Monde, XXXIX (154).
Lombardi, M. R. (2010). "A persistência das desigualdades de gênero no mercado de trabalho". En Costa, A. et al (orgs.). Divisão sexual do trabalho, Estado e crise do capitalismo (33-56), Recife: SOS Corpo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
ARK
Licença
Copyright (c) 2023 Helena Hirata
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
