Trabalho e resistências miúdas: astúcia, barganha e negociação
Palabras clave:
resistência, trabalho, agência, conflitos sociais.Resumen
Nos últimos 40 anos, nas Ciências Sociais, houve um crescimento exponencial de análises que versam, direta ou indiretamente, sobre manifestações consideradas como sendo práticas de resistência. O termo é mobilizado em diferentes acepções e contextos servindo, não raro, como um conceito "guarda-chuva", carente de consistência e rigor analitico. Por outro lado, e dada a proeminência que a temática da dominação e da exploração obteve no noticiário das ideias, falar em "resistências", no plural, significa também deslocar ligeiramente a perspectiva de análise para recuperar um aspecto caro í s relações sociais, a capacidade de agência dos individuos. í€ luz de pesquisa sobre o cotidiano de trabalho no corte de cana de aí§úcar, na região Nordeste do Brasil, propomo-nos aexplorar alguns dos limites e vantagens em se trabalhar com o conceito de resistência. Espera-se, com isso, calibrar ferramentas de análise e modos de conceituação que nos permitam seguir formulando questíµes sobre a dramaturgia dos conflitos e as formas diversas de contestação.Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Publicado
24-04-2018
Cómo citar
Santos Júnior, J. (2018). Trabalho e resistências miúdas: astúcia, barganha e negociação. Revista Latinoamericana De Antropologia Del Trabajo, 2(3). Recuperado a partir de https://ojs.ceil-conicet.gov.ar/index.php/lat/article/view/363
Número
Sección
Convocatoria temática