Espiritualidade que faz bem
Pesquisas, politicas públicas e práticas clinicas pela promoção da espiritualidade como saúde
Resumo
Dedico-me neste artigo a analisar a produção da espiritualidade como uma dimensão da saúde humana no âmbito das ciências médicas, das politicas públicas em saúde e da prática clinica. Trata-se de analisar o interesse das ciências médicas pela espiritualidade, ou ainda, por alguns dos modos pelos quais a espiritualidade tem sido acionada por pesquisadores e profissionais que respondem a uma agenda de investigações e de interesses preocupada com a manutenção da saúde humana. Para tanto, dedico-me, em um primeiro momento, a apresentar a intensificação do uso da noção de espiritualidade nas ciências médicas desde a década de 1970. Na sequência, procuro demonstrar como os termos espiritualidade e holismo têm sido acionados enquanto principios de justificação da Politica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, que prevê a incorporação de terapias alternativas no sistema público de saúde brasileiro. Na sessão final exploro a emergência de especialistas na organização da espiritualidade como uma das consequências desse processo que a conecta com um ideal de saúde.
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