Del pagador de promesas al pagador de impuestos

Ciudadanía y moralidades en la venta ambulante brasileña

Autores/as

  • Thiago José Silva UFF / InEAC

Palabras clave:

comercio callejero, ciudadanía, Emprendimiento femenino

Resumen

El presente trabajo tiene como objetivo describir y analizar los cambios en las moralidades de los vendedores ambulantes del comercio informal en relación a la ciudadanía basada en el microempresario individual, figura jurídica que popularizó la forma empresarial como medio de formalización. La investigación etnográfica se llevó a cabo a través de un grupo focal y observación participante con comerciantes ambulantes formales e informales. A partir de los datos recopilados, es posible describir los dilemas y divergencias de los vendedores ambulantes que creen y los que no creen en los posibles beneficios de la formalización. La actividad de venta en la calle, históricamente, está asociada a la informalidad y la marginalidad. A través de la figura jurídica societaria, algunos interlocutores creen que es posible, convirtiéndose en empresario, realizar una limpieza moral de esta actividad económica. Uno de los factores cruciales para ello es la idea de pago de impuestos que proporciona esta formalización, convirtiéndo así en un ciudadano contribuyente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thiago José Silva, UFF / InEAC

Doctorando en Sociología y Derecho en la Universidad Federal Fluminense, Magister en Ciencias Jurídicas y Sociales y licenciado en Derecho por la misma institución. Sus intereses de investigación se centran en la venta ambulante, el espíritu empresarial y los mercados ilegales. Es investigador del Laboratorio de Estudios sobre Conflictos, Ciudadanía y Seguridad Pública (LAESP/ INCT-InEAC).

Citas

Adorno, T. W. (1982). Teoria Estética. [Ästhethische Theorie.] Tradução de Artur Morão. São Paulo: Martins Fontes.

Chalhoub, S. (1988). Medo branco de almas negras: escravos, libertos e republicanos na cidade do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de História 8 (16), 83-105.

DaMatta, R. (1997). A casa & a Rua. 5ª ed - Rio de Janeiro: Rocco.

Dardot, P.; Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Editora Boitempo.

Foote-Whyte, W. (1975). Treinando a observação participante. En Zaluar, A. (org.). Desvendando Máscaras Sociais. (77-86). Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A.

Gago, V. (2018). A razão neoliberal: economias barrocas e pragmática popular, tradução de Igor Peres. São Paulo: Elefante.

Goffman, E. (1963). Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Trad. Mathias Lambert. Versão digitalizada 2004 disponível em https://www.mprj.mp.br/documents/20184/151138/goffman,erving.estigma_notassobreamani pulacaodaidentidadedeteriorada.pdf

Gomes; D. (1985). O pagador de promessas - 28ª ed; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Hart, K. (1973). Informal income opportunities and urban employment. Ghana. Journal of Modern African Studies, 3 (11).

Hirata, D. V. (2018a). O governo dos ambulantes: mercado e coerção em São Paulo e no Rio de Janeiro. En Misse, M. e Adorno, S. Mercados ilegais, violência e criminalização. São Paulo: Alameda.

Hirata, D. V. (2018b). Sobreviver na adversidade: mercados e formas de vida. São Carlos: EdUFSCAR.

Hirata, D. V. (2020). The government of street vending: formalizations of informality and use of force. En Brandellero, S.; Pardue, D.; Wink, G. (org.). The government of street vending: formalizations of informality and use of forcé (19-35). London: Routledge.

Lima, R. K. de; (2019). A polícia da cidade do Rio de Janeiro: seus dilemas e paradoxos; tradução de Otto Miller. 3 ed. rev. Rio de Janeiro.

Lima, R. K. de; Lima, M. A. de. (1991). Capoeira e cidadania: negritude e identidade no Brasil republicano. Revista de Antropologia 34 (1), 143-182. https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/111296. Acesso em: 14 jan. 2024.

Machado da Silva, L. (2002). A. Da Informalidade à Empregabilidade (Reorganizando a Dominação no Mundo do Trabalho). Cadernos do CRH (UFBA) 37 (37), p. 81-109, 2002.

Machado da Silva, L. (2002). A. Da Informalidade à Empregabilidade (Reorganizando a Dominação no Mundo do Trabalho). Cadernos do CRH (UFBA). 37 (37), 81-109.

Misse, M. (2015). Sobre a construção social do crime no Brasil. Esboços de uma interpretação. En Misse, M. (org). Acusados e acusadores: estudos sobre ofensa, acusações e incriminações. Michel Organizador - Rio de Janeiro: Revan.

Misse, M.. (2010). Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria "bandido". Lua Nova: Revista De Cultura E Política (79), 15–38. https://doi.org/10.1590/S0102-64452010000100003

Perelman, M. (2017). Pensando la desigualdad urbana desde el trabajo callejero. En Perelman, M. D.; Boy, M. (eds.). Fronteras en la ciudad: (Re)producción de desigualdades y conflictos (19-44). Buenos Aires: Teseo.

Pinheiro-Machado, R. (2021). China-Paraguai-Brasil: uma rota para pensar a economia informal. Rev. bras. Ci. Soc. 23 (67), 117-133. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092008000200009&lng=en&nrm=iso

Pires, L. (2010). Arreglar não é pedir arrego: uma etnografia de processos de administração institucional de conflitos no âmbito da venda ambulante em Buenos Aires e Rio de Janeiro. [Tese (Doutorado em Antropologia)] UFF - Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Niterói..

Pires, L. (2010). Precários e perigosos: Possíveis Relações Entre Formalidade e Informalidade Em Processos De Administração De Conflitos No Rio De Janeiro. En Gledhill, J. et al. Disputas Em Torno Do Espaço Urbano: Processos De [Re]Produção (335–352), Salvador: SciELO – EDUFBA.

Reis, J. J. (2019). Ganhadores: a greve negra de 1857 na Bahia. São Paulo: Companhia das Letras.

Telles, V. Da S.; Hirata, D. Veloso (2007). Cidade e práticas urbanas: nas fronteiras incertas entre o ilegal, o informal e o ilícito. Estudos Avançados 21 (61), 173–191.

Villela, G. Lei de 1941 considera ociosidade crime e pune ‘vadiagem’ com prisão de 3 meses https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/lei-de-1941-considera-ociosidade-crime-pune-vadiagem-com-prisao-de-3-meses-14738298#ixzz6qVs5XEbg stest.

Xavier, I. (1983). Sertão Mar: Glauber Rocha e a estética da fome. São Paulo: Brasiliense.

Publicado

28-06-2024

Cómo citar

Silva, T. J. (2024). Del pagador de promesas al pagador de impuestos: Ciudadanía y moralidades en la venta ambulante brasileña. Revista Latinoamericana De Antropologia Del Trabajo, 8(17). Recuperado a partir de https://ojs.ceil-conicet.gov.ar/index.php/lat/article/view/1296

Número

Sección

Convocatoria temática
Share |