Mapeamento das atividades, produtores e certificadoras da agricultura orgânica no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Agricultura orgânica, Brasil, certificadoras, região geográfica

Resumo

O presente artigo tem como objetivo fornecer um panorama sobre a distribuição geográfica da agricultura orgânica no Brasil, considerando as agências certificadoras, a presença dos agricultores por região e o panorama das atividades desse sistema de produção agrícola.A pesquisa adotou uma abordagem quantitativa, fundamentada na literatura, caracterizada como exploratória e descritiva. Os dados foram coletados a partir do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), publicado em março de 2023, incluindo informações sobre agências certificadoras, quantidade de agricultores orgânicos por região no Brasil, atividades agrícolas orgânicas e produtos produzidos.Os resultados enfatizam a importância de programas de incentivo e políticas públicas para promover a agricultura orgânica no Brasil, com as agências certificadoras desempenhando papel crucial na garantia da qualidade dos produtos. Seu envolvimento fortalece a cadeia produtiva e promove práticas sustentáveis e os resultados destacam o potencial da agricultura orgânica para promover a saúde e preservar o meio ambiente.Por fim, a pesquisa ressalta a importância dos programas de incentivo e políticas públicas para impulsionar a agricultura orgânica no Brasil, assim como o papel crucial das agências certificadoras na garantia da qualidade dos produtos. O fortalecimento da cadeia produtiva orgânica promove práticas sustentáveis e assegura produtos de qualidade aos consumidores, evidenciando o potencial da agricultura orgânica para promover a saúde e preservar o meio ambiente.

Referências

Alves, A. C. O.; Santos, A. L. S. & Azevedo, R. M. M. C. de. (2012). Agricultura orgânica no Brasil: sua trajetória para a certificação compulsória. Revista Brasileira de Agroecologia, 7 (2): 19-27.

Azam, M. S. & Shaheen, M. (2019). Decisional factors driving farmers to adopt organic farming in India: a cross-sectional study. International Journal of Social Economics, 46(4): 562-580

Becker, C. et al. (2020). Processo de regularização da produção orgânica pelos agricultores familiares: um estudo de caso sobre o OCS–Santana do Livramento, RS. Navus: Revista de Gestão e Tecnologia, (10), 75.

Borsellino, V.; Schimmenti, E. & El Bilali, H. (2020). Agri-food markets towards sustainable patterns. Sustainability, 12(6), 2193.

Caldas, N. V.; Anjos, F. S. D.; Bezerra, A. J. A. & Criado, E. A. (2012). Certificação de produtos orgânicos: obstáculos à implantação de um sistema participativo de garantia na Andaluzia, Espanha. Revista de Economia e Sociologia Rural, 50: 455-472.

Campanhola, C. &Valarini, P. J. (2001). A agricultura orgânica e seu potencial para o pequeno agricultor. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 18(3): 69-101.

Cidón, C. F.; Figueiró, P. S. &Schreiber, D. (2021). Benefits of organic agriculture under the perspective of the bioeconomy: A systematic review. Sustainability, 13 (12), 6852.

Creswell, J. W. & Creswell, J. D. (2021). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Penso.

Duran, C. A. &Wives, D. G. (2018). Tomada de Decisão e Agricultura: Uma Revisão Recente sobre Agricultura Orgânica. Desenvolvimento em Questão, 16(43): 175-199.

Donaldson, J. A. & Moore, J. D. (2017). Going green in Thailand: Upgrading in global organic value chains. In International Studies Association annual conference, 22-25.

Frison, E. & Rover, O. J. (2014). Entraves para a certificação orgânica do leite numa central cooperativa de agricultores familiares do oeste catarinense. Revista Brasileira de Agroecologia, 9 (2).

Gil, A. C. (2022). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Joseph, S.; Peters, I. & Friedrich, H. (2019). Can regional organic agriculture feed the regional community? A case study for Hamburg and North Germany. Ecological Economics, 164, 106342.

Kononets, Y. et al. (2023). The evolution of organic food certification. Frontiers in Sustainable Food Systems, 7, 1167017.

Laureti, T. & Benedetti, I. (2018). Exploring pro-environmental food purchasing behaviour: An empirical analysis of Italian consumers. Journal of Cleaner Production, 172: 3367-3378.

Lotter, D. W. (2003). Organic agriculture. Journal of Sustainable Agriculture, 21(4), 59-128

Lourenço, A. V.; Schneider, S. & Gazolla, M. (2017). A agricultura orgânica no Brasil: um perfil a partir do censo agropecuário 2006. Extensão Rural, 24(1): 42-61.

Madail, J. C. M.; Belarmino, L. C. & Bini, D. A. (2011). Evolução da produção e mercado de produtos orgânicos no Brasil e no mundo. Revista Científica da Ajes, 2(3).

Martins, A. P. O. et al. (2019). Consumer behavior of organic and functional foods in Brazil. Food Science and Technology, 40: 469-475.

Maniriho, A.; MusabangANJI, E. & Lebailly, P. (2020). Analysis of economic efficiency of small-scale onion production in Volcanic Highlands in Rwanda.MontenegrinJournal of Economics, 16(3).

Mattei, T. F. & Michelon, E. (2021). Panorama da agricultura orgânica e dos agrotóxicos no Brasil: uma análise a partir dos censos 2006 e 2017. Revista de Economia e Sociologia Rural, 59, e222254.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). (2023). O que são Produtos Orgânicos?. https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/organicos/o-que-sao-produtos-organicos

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). (2023). Orgânicos. https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/organicos

McCarthy, B. &Schurmann, A. (2018). Risky business: growers’ perceptions of organic and biodynamic farming in the tropics. Rural Society, 27(3): 177-191.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). (2023). Obter Certificação de Produtos Orgânicos - Produção Primária Vegetal (PPV). www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/organicos

Paschoalino, P. A. T. &Parré, J. L. (2023). Diversificação e produção agrícola no Brasil: Uma análise por modelos espaciais. Revista de Política Agrícola, 32(1): 121.

Richardson, R. J. (2017). Pesquisa social: métodos e técnicas (4th ed.). São Paulo: Atlas.

Sahm, H. et al. (2013). Reversion from organic to conventional agriculture: A review. RenewableAgricultureand Food Systems, 28(3): 263-275.

Santos, L. et al. (2017). Políticas públicas para o comércio de produtos orgânicos no Brasil. Revista de CiênciasAgrárias, 40(2): 447-459.

Sarkar, A. et al. (2022). A bibliometric analysis of sustainable agriculture: based on the Web of Science (WOS) platform. Environmental Science and Pollution Research, 29(26): 38928-38949.

Silva, Á. T. & Silva, S. T. (2016). Panorama da agricultura orgânica no Brasil. Segurança Alimentar e Nutricional, 23: 1031-1040.

Souza, M. A. M. (2001). Certificação de Produtos Orgânicos. Instituto de Economia Agrícola (IEA). São Paulo. www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=260#:~:text=No%20caso%20de%20produtos%20orgânicos,e%20práticas%20da%20agricultura%20orgânica

Downloads

Publicado

2024-06-10

Como Citar

Santos, A. F. dos, Bortolocci Espejo, M. M. dos S., Silva, C. M. da, & Andrade, G. A. de S. (2024). Mapeamento das atividades, produtores e certificadoras da agricultura orgânica no Brasil. Revista Latino-Americana De Estudos Rurais, 9(17). Recuperado de https://ojs.ceil-conicet.gov.ar/index.php/revistaalasru/article/view/1282

Edição

Seção

Notas y comunicaciones